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1.
Rio de Janeiro; s.n; 2021. 113 p. graf, ilus, tab.
Tese em Português | LILACS | ID: biblio-1424926

RESUMO

Este estudo avaliou o efeito da prática de natação sobre fatores de risco cardiovascular, tradicionais e não tradicionais, e aptidão física em crianças e adolescentes em idade escolar, com e sem excesso de peso. Ao todo, 49 crianças e adolescentes entre 8 e 15 anos de idade (26 meninas) foram recrutados e submetidos a avaliações clínicas, antropométricas, laboratoriais (metabolismo energético e inflamatório), dos níveis de atividade física, aptidão cardiorrespiratória e modulação autonômica, antes e após 3, 6 e 12 meses de intervenção com prática de natação. A distribuição da gordura abdominal e espessura da camada íntima média das carótidas foram avaliadas por ultrassonografia. A função endotelial foi avaliada por meio da tonometria arterial periférica e pletismografia de oclusão venosa. A prática de natação consistiu em sessões de 50 min, realizadas duas vezes por semana, incluindo exercícios aquáticos de adaptação, flutuação, respiração e deslocamento, além das técnicas dos quatro estilos de natação. O acompanhamento ambulatorial consistiu em quatro consultas clínicas e de orientação nutricional. Os participantes foram classificados em grupos de acordo com a intervenção e o Z-escore do índice de massa corporal (Z-IMC): natação eutrófico (NEU: n = 14); natação excesso de peso (NEP: n = 20); sedentário excesso de peso (SEP: n = 15), além dos subgrupos: natação obeso (NOB: n = 10) e sedentário obeso (SOB: n = 11). Após seis meses, reduções significativas (p < 0,05) ocorreram em NEP para relação cintura/estatura (~5 %); em NOB para Z-IMC (~5 %), pressão arterial sistólica (~11 %) e diastólica (~10 %); e em NEU para pressão arterial sistólica (~6 %). Aumentos significativos (p < 0,05) ocorreram em NEP para os níveis de atividade física (~40%), distância percorrida no teste de Yoyo (~28%), intervalos RR (~7%) e modulação vagal (~19%); em NOB para o índice de hiperemia reativa (~33%). Após a intervenção, a insulinemia de NEP, que era maior em comparação a NEU na linha de base, passou a ser similar. O HDL-colesterol foi maior entre grupos com excesso de peso que praticaram natação vs. sedentários (p = 0,01). Após 12 meses de prática da natação, NOB apresentou redução significativa (p < 0,05) dos níveis de leptina (~7%) e TNFα (~15%). A quantidade de gordura intra-abdominal de NEP aproximou-se dos valores exibidos pelos eutróficos ao fim do experimento, enquanto diferenças na linha de base na espessura da carótida esquerda (maior em NEP vs. SEP) desapareceram. Conclui-se que a prática regular de natação é benéfica à saúde cardiovascular e eficaz para melhorar a composição corporal, aptidão cardiorrespiratória, modulação autonômica, pressão arterial, perfil lipídico e inflamatório de crianças e adolescentes com sobrepeso e obesidade.


This study evaluated the effect of swimming practice on cardiovascular risk factors and physical fitness in obese and non obese school age children and adolescents. A group of 49 children aged 8-15 years (26 girls) underwent anthropometric, physical activity, cardiorespiratory fitness, autonomic modulation, and laboratory (energy and inflammatory metabolism) assessments before and after 3, 6 and 12 months of swimming intervention. Abdominal fat distribution and carotid intima media thickness were evaluated by ultrasound. Endothelial function was assessed through peripheral arterial tonometry and venous occlusion plethysmography. Swimming consisted of 50-min sessions performed twice a week, including aquatic adaptation, fluctuation, breathing and displacement exercises, in addition to techniques of the four swimming styles. Outpatient follow-up consisted of four clinical consultations and nutritional counseling. Participants were classified according to intervention and z- score of body mass index (Z-BMI): eutrophic swimming (EUS: n = 14); overweight swimming (OVS: n = 20); and sedentary overweight (SEOV: n = 15), in addition to the following subgroups: obese swimming (OBS: n = 10); sedentary obese (SEOB: n = 11). After 6 months, significant reductions (p <0.05) occurred in OVS for waist to height ratio (~ 5%); OBS for Z-BMI (~5%), systolic (~11%) and diastolic (~10%) blood pressure; and in EUS for systolic (~6%). Significant increases (p <0.05) occurred in OVS for the levels of physical activity (~40%), distance covered in the Yoyo test (~28%), RR intervals (~7%) and vagal tone (~19%); and in OBS for the reactive hyperemia index (~33%). After the intervention, OVS exhibited similar insulinemia to EUS, contrarily to the greater values at baseline. The HDL-colesterol was higher among overweight group who practiced swimming vs. sedentary counterparts (p = 0.01). After 12 months of swimming, OBS showed significant reductions (p <0.05) in leptin (~7%) and TNFα (~15%). The amount of intra-abdominal fat in OVS approached the profile of eutrophic individuals, while baseline differences in the thickness of the left carotid (greater in OVS vs. SEOV) disappeared after the intervention. In conclusion, regular practice of swimming seems to be beneficial to cardiovascular health, and effective to improve body composition, cardiorespiratory fitness, autonomic modulation, blood pressure, lipid and inflammatory profile in overweight and obese children and adolescents.


Assuntos
Humanos , Masculino , Feminino , Criança , Adolescente , Exercício Físico , Natação , Composição Corporal , Aptidão Física , Saúde Pública/métodos , Estado Nutricional , Adolescente/fisiologia , Sobrepeso , Comportamento Sedentário , Pressão Arterial , Obesidade Infantil , Aptidão Cardiorrespiratória , Fatores de Risco de Doenças Cardíacas
2.
J. pediatr. (Rio J.) ; 95(5): 531-537, Sept.-Oct. 2019. tab, graf
Artigo em Inglês | LILACS | ID: biblio-1040366

RESUMO

Abstract Objectives: The prevalence of obesity is increasing. The aim of this study was to investigate if there is endothelial dysfunction in children with normal or excess weight, and whether the metabolic profile, adipokines, and endothelial dysfunction would be more strongly associated with physical fitness or with physical activity levels. Method: Cross-sectional study involving children aged 5-12 years. The evaluation included venous occlusion plethysmography, serum levels of adiponectin, leptin and insulin, lipid profile, physical activity score (PAQ-C questionnaire), and physical fitness evaluation (Yo-Yo test). Results: A total of 62 children participated in this study. Based on the body mass index, 27 were eutrophic, 10 overweight and 25 obese. Triglycerides, LDL cholesterol, HOMA-IR, and leptin were higher in the obese and excess-weight groups compared to the eutrophic group (p < 0.01). HDL cholesterol and adiponectin levels were higher in the eutrophic group compared to the obese and excess-weight groups (p < 0.01). Flow-mediated vasodilation after hyperemia was higher in the eutrophic group in comparison to obese and excess-weight subjects (p < 0.05). There was no difference in the physical activity levels among groups measured by PAQ-C. The Yo-Yo test was significantly associated with HDL cholesterol (rho = −0.41; p = 0.01), and this association remained after adjusting for body mass index z-score (rho = 0.28; p = 0.03). Conclusion: This study showed that endothelial dysfunction is already present in obese children, suggesting a predisposition to atherosclerotic disease. Moreover, HDL cholesterol levels were correlated with physical fitness, regardless of body mass index.


Resumo: Objetivos: A prevalência da obesidade está aumentando. O objetivo deste estudo foi investigar se há disfunção endotelial nas crianças com peso normal ou excesso de peso e se o perfil metabólico, as adipocinas e a disfunção endotelial seriam mais fortemente associados à aptidão física ou aos níveis de atividade física. Método: Estudo transversal que envolve crianças de 5-12 anos. A avaliação incluiu pletismografia de oclusão venosa, níveis séricos de adiponectina, leptina, insulina e lipidograma, escore de atividade física (questionário PAQ-C) e avaliação da aptidão física (teste Yo-yo). Resultados: Um total de 62 crianças participou deste estudo. Com base no índice de massa corporal, 27 eram eutróficos, 10 estavam acima do peso e 25 estavam obesos. Os níveis de triglicerídeos, colesterol LDL, HOMA-RI e leptina estavam mais elevados nas crianças obesas e com excesso de peso que o grupo de eutróficos (p < 0,01). Os níveis de colesterol HDL e adiponectina estavam mais elevados no grupo de eutróficos em comparação ao grupo de obesos e com excesso de peso (p < 0,01). A vasodilatação mediada pelo fluxo após hiperemia foi maior no grupo de eutróficos em comparação aos indivíduos obesos e com excesso de peso (p < 0,05). Não houve nenhuma diferença nos níveis de atividade física entre os grupos medidos pelo PAQ-C. O teste de ida e volta foi significativamente associado ao colesterol HDL (ró = −0,41; p = 0,01) e essa associação continuou após ajustar o escore z do índice de massa corporal (ró = 0,28; p = 0,03). Conclusão: Este estudo mostrou que a disfunção endotelial já está presente nas crianças obesas, sugeriu uma predisposição à doença aterosclerótica. Além disso, os níveis de colesterol HDL foram correlacionados à aptidão física, independentemente do índice de massa corporal.


Assuntos
Humanos , Masculino , Feminino , Pré-Escolar , Criança , Endotélio Vascular/fisiopatologia , Aptidão Física/fisiologia , Adipocinas/sangue , Obesidade Infantil/fisiopatologia , Obesidade Infantil/metabolismo , Pletismografia/métodos , Valores de Referência , Brasil/epidemiologia , Endotélio Vascular/metabolismo , Doenças Cardiovasculares/etiologia , Estudos de Casos e Controles , Antropometria , Colesterol/sangue , Estudos Transversais , Inquéritos e Questionários , Fatores de Risco , Análise de Variância , Estatísticas não Paramétricas , Obesidade Infantil/epidemiologia
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